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A hidronefrose é uma condição que pode trazer sérios riscos aos rins e precisa ser tratada em tempo hábil. Neste post, entenda mais sobre hidronefrose, o que é, como perceber os sintomas e formas de tratamento. O que é hidronefrose? Esse é um inchaço que pode ocorrer em um rim ou em ambos quando há uma falha na drenagem da urina. Normalmente, a hidronefrose bilateral ocorre de forma mais rara. Essa dilatação no rim costuma ocorrer devido a um bloqueio ou obstrução em qualquer parte do sistema coletor (do rim aos ureteres ou da bexiga à uretra) ou por um defeito anatômico. A hidronefrose pode atingir pessoas de qualquer idade. Para causas congênitas, a hidronefrose fetal pode ser constatada em exames pré-natais. O aumento da pressão causada pelo bloqueio e que causa a dilatação dos rins é grave quando compromete as funções renais e pode provocar lesões definitivas. Para que isso não ocorra, deve ser tratada em um tempo razoável, o que pode envolver a realização de uma cirurgia. Graus da dilatação nos rins Hidronefrose grau 1: dilatação da pelve renal, mas sem dilatação dos cálices e sem sinal de atrofia dos tecidos dos rins; Hidronefrose grau 2: dilatação da pelve e dos cálices, mas ainda sem atrofia dos tecidos; Hidronefrose grau 3: dilatação moderada da pelve e cálices, achatamento das papilas renais e afinamento leve do tecido renal; Hidronefrose grau 4: dilatação extensa da pelve e dos cálices, além de sinais importantes de atrofia do tecido renal. Neste estágio, a hidronefrose é grave. Causas da hidronefrose As principais causas que levam à hidronefrose são pedra no rim, aumento da próstata e anomalias congênitas, como obstrução primária do colo da bexiga e refluxo vesicoureteral. Porém, outros fatores de risco também podem detonar esse problema, como: Infecções urinárias; Tumores e cânceres (próstata, bexiga, cólon, colo do útero e ureter); Bexiga neurogênica; Estenose da junção ureteropélvica; Massas pélvicas e retroperitoneais; Endometriose; Gravidez; Prolapso vaginal (cistocele ou bexiga caída), etc. Vale ressaltar que a hidronefrose na gravidez também não é incomum. Ocorre porque o volume do útero empurra e bloqueia os tubos que conectam bexiga e rins. Portanto, é muito importante que a gestante receba acompanhamento médico contínuo. Leia mais sobre: Pielonefrite aguda Sintomas de hidronefrose Em alguns casos, a hidronefrose pode ser assintomática, mas quando os sintomas se manifestam, são: Dor nas costas (dor nos rins), na lateral do corpo ou no abdômen; Sangue na urina; Micção menos frequente; Sensação de incapacidade de esvaziar a bexiga; Sintomas relacionados à infecção urinária, com urina turva e com cheiro mais forte, dor ou ardência ao urinar, etc Náusea e vômitos; etc Hidronefrose: diagnóstico e tratamento devem ser rápidos Ao sentir esses sintomas mencionados, o paciente deve buscar o diagnóstico o quanto antes com um médico especialista para promover a desobstrução das vias, porque assim evita que essa condição atinja graus que são considerados graves e que podem causar danos irreversíveis, com grandes chances de desenvolvimento de uma doença renal crônica. O especialista irá conferir o estado geral do paciente a partir dos sintomas relatados e do exame físico, que já pode indicar se há uma dilatação do rim e alertar para a suspeita de hidronefrose. O especialista costuma solicitar exames complementares, como os testes de urina e de sangue, além de exames de imagens para visualizar a área onde está ocorrendo a bloqueio e extensão do inchaço. Em geral, o mais pedido para esse diagnóstico é a ultrassonografia dos órgãos envolvidos, mas também pode ser indicada uma tomografia computadorizada. Como é o tratamento da hidronefrose? Com o diagnóstico fechado, o tratamento vai depender da causa e do grau do problema, mas, no geral, consiste em eliminar o que está provocando o bloqueio do fluxo da urina. Quando há uma infecção associada, com disfunção renal e sintomas importantes, é considerado uma emergência médica. Nestes casos, a hidronefrose precisa de cirurgia para desobstrução do que está bloqueando o fluxo urinário, que pode ser, por exemplo, um cálculo renal. Uma das possibilidades cirúrgicas é a ureterorrenolitotripsia, que é uma técnica endoscópica que vai permitir a visualização, manipulação e eliminação dos cálculos no interior dos rins ou dos ureteres por meio de uma fragmentação por laser. Após essa fragmentação, há necessidade da colocação de um dispositivo conhecido como Duplo J, que tem a função de manter o ureter permeável para a drenagem urinária do rim até a bexiga e ajudar na saída dos resíduos da pedra. Em outras situações, é possível também realizar um procedimento conhecido como nefrostomia, no qual a urina bloqueada é drenada pelas costas do paciente. Em caso da hidronefrose estar associada à infecção urinária, também serão prescritos antibióticos. Quando a hidronefrose já causou danos graves, como a insuficiência renal, o tratamento será diálise ou transplante renal. Conclusão A hidronefrose é reversível, basta procurar um tratamento o mais breve possível, porque o tratamento precoce traz boas perspectivas. Portanto, não deixe de ficar atento aos sinais do próprio corpo e de ter um cuidado preventivo com a própria saúde. Esses dois pontos de atenção podem eliminar a possibilidade de uma condição como a hidronefrose chegar ao seu estágio máximo de gravidade.

Hidronefrose: conheça os riscos para os rins

A hidronefrose é uma condição que pode trazer sérios riscos aos rins e precisa ser tratada em tempo hábil. Neste post, entenda mais sobre hidronefrose, o que é, como perceber os sintomas e formas de tratamento. O que é hidronefrose?... read more →
Dores, escapes urinários e prolapsos são alguns problemas que a bexiga feminina pode enfrentar. Veja nesse texto quais são as patologias mais comuns no aparelho urinário feminino. Bexiga feminina: mulheres são mais afetadas por problemas urológicos? A bexiga é um órgão muscular, elástico e oco, que fica na parte inferior do abdômen. Mas será que fica na mesma localização no organismo de homens e mulheres? Onde fica a bexiga feminina exatamente? A localização da bexiga feminina é na frente da vagina e abaixo do útero, enquanto nos homens fica logo à frente do reto. Alguns problemas urológicos afetam a bexiga masculina e feminina, no entanto, as mulheres sofrem mais quando o assunto é infecção urinária, incontinência e prolapsos pélvicos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária, por exemplo, atinge 45% das mulheres com mais de 40 anos, após a menopausa, e 40% das gestantes. Enquanto 10 a 15% dos homens sofrem de incontinência. Já a cistite é um problema urológico muito incidente no público feminino, devido a uma questão anatômica da mulher. Cerca de 60% das mulheres terão infecção urinária em algum momento da vida. Além desses problemas urológicos citados, as mulheres também podem sofrer com os prolapsos pélvicos, como a bexiga caída ou cistocele, que trata-se de uma condição muito incômoda que pode começar a se manifestar no público feminino após os 40 anos. Saiba mais aqui sobre as principais patologias do sistema urinário feminino: Infecção urinária (cistite) Entre as doenças na bexiga feminina, a infecção urinária tem uma grande incidência nas mulheres em diversas fases da vida. A cistite é uma doença do trato urinário inferior provocada por microorganismos que provocam um processo infeccioso no órgão. Além da questão anatômica, que deixa a região perineal da mulher e a uretra bem próximas; alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são: menopausa (que causa atrofia na região vaginal), gestação, corrimentos vaginais, baixa ingestão de líquidos e segurar a micção por muito tempo. Quem está com cistite pode sentir dor na bexiga, dores no baixo ventre e lombar, canal urinário feminino ardendo, diminuição na quantidade de urina, vontade frequente de urinar, urina turva e com cheiro forte, além de febre baixa. Incontinência urinária A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de qualquer quantidade de urina, ou seja, a pessoa não tem o controle da bexiga. É uma doença muito comum nas mulheres, especialmente a partir do envelhecimento. No público feminino acima dos 70 anos, o problema afeta de 4 a 5 vezes mais as mulheres do que na faixa entre 20 e 40 anos. A questão anatômica também será o principal motivo que torna as mulheres mais vulneráveis a esse problema, já que a uretra feminina mede cerca de 4 cm e o músculo responsável pela continência (esfíncter) mede aproximadamente de 2,5 cm, enquanto nos homens essas medidas são bem maiores. Além disso, também são fatores de risco para esse problema a genética, número de gestações, menopausa, fraqueza da musculatura pélvica, cirurgias ginecológicas, problemas neurológicos, tumores, tabagismo, obesidade, doença pulmonar obstrutiva, constipação intestinal , bexiga hiperativa e atuação como halterofilista ou ginasta. São 2 tipos principais de incontinência urinária: por esforço, que ocorre devido à incompetência do esfíncter; ou urgência (bexiga hiperativa), perda da capacidade de armazenamento da bexiga. Bexiga hiperativa A bexiga hiperativa é causada por um comprometimento da comunicação entre o trato urinário inferior e o sistema nervoso central, que vai resultar em uma diminuição da capacidade de armazenamento da bexiga feminina. A bexiga hiperativa acomete igualmente ambos os sexos, entretanto, as mulheres apresentam mais a bexiga hiperativa úmida (incontinência de urgência). Os sintomas da bexiga hiperativa são: vontade incontrolável e urgente de urinar, aumento significativo da frequência urinária ao dia e à noite, descontroles e escapes urinários, o que prejudica muito a qualidade do sono e da vida da paciente. Bexiga caída A bexiga caída é um problema que pode afetar cerca de 20% das mulheres em todo o mundo. Pode ser conhecido também como prolapso vaginal ou cistocele e afeta as mulheres acima dos 40 anos. A queda da bexiga ocorre devido a uma condição anatômica feminina conhecida como hiato urogenital, onde há uma abertura na musculatura do assoalho pélvico, local de estruturas como uretra, vagina e reto. As causas para a ocorrência do problema passam pelo envelhecimento, número de gestações e partos vaginais, hereditariedade, cirurgias prévias (histerectomias), tosse crônica, constipação intestinal, obesidade, etc. Quando a mulher está com a bexiga caída pode sentir dificuldades para esvaziar a bexiga, urgência urinária, aumento do quadro de cistites, dor na bexiga, sensação de bola na vagina, dor durante a relação sexual, etc. Quando esse problema urológico está no estágio mais avançado, a paciente pode perceber o órgão se projetando para fora da vagina. Câncer na bexiga Ao contrário das demais patologias que afetam a bexiga feminina, o câncer no órgão atinge mais os homens, mas ainda assim, as mulheres também podem manifestar essa doença. O tabagismo é o principal fator de risco desse tipo de câncer, mas a hereditariedade e estar constantemente exposto a substâncias químicas, como tintas, também estão entre as causas. Os sintomas de câncer na bexiga feminina, como sangue na urina, ardência na bexiga feminina ao urinar, aumento da frequência urinária e urgência, podem ser confundidos com outras patologias do trato urinário inferior. Mas, quando a doença está em estágio mais avançado também apresenta impossibilidade de urinar, fraqueza, perda de peso e dor óssea Por esses motivos, ao perceber qualquer desses sintomas, é preciso buscar um diagnóstico o quanto antes, para descartar a malignidade, ou começar o tratamento rapidamente. Conclusão Para o tratamento de todos esses problemas urinários, o médico que cuida da bexiga feminina é o urologista. A urologia feminina é uma subespecialidade da urologia, que trata das doenças urológicas da mulher, como prolapso vaginal ou bexiga caída. Ao perceber que tem manifestado os sintomas de alguns desses problemas urológicos mencionados acima, é preciso buscar um especialista, porque todas essas patologias têm tratamento. As abordagens terapêuticas podem incluir fisioterapia, medicamentos, cirurgias e até mudanças no estilo de vida. Tratar de forma precoce pode ajudar muito a melhorar a qualidade de vida de uma mulher.

Bexiga feminina: quais problemas pode manifestar?

Dores, escapes urinários e prolapsos são alguns problemas que a bexiga feminina pode enfrentar. Veja nesse texto quais são as patologias mais comuns no aparelho urinário feminino. Bexiga feminina: mulheres são mais afetadas por problemas urológicos? A bexiga é um... read more →
Já imaginou como é difícil a vida de uma pessoa que não controla a hora de segurar ou eliminar a urina? Essa é a condição de quem tem bexiga neurogênica. Leia neste texto as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da bexiga neurogênica. O que é bexiga neurogênica? A disfunção neurogênica do trato urinário inferior é o nome médico da condição conhecida como bexiga neurogênica, que é um quadro onde existe uma alteração da neurofisiologia miccional, ou seja, há perda do controle da bexiga. Para cumprir as funções fisiológicas, o corpo tem uma rede de comunicação entre as fibras nervosas periféricas e centrais. No caso do sistema urinário, os nervos enviam mensagens para a bexiga sobre o momento de eliminar ou armazenar a urina de uma forma organizada e controlada. Normalmente, o controle do armazenamento e esvaziamento urinário é realizado por meio de uma ação conjunta, sinérgica e extremamente complexa, do sistema nervoso central e periférico. Quando ocorre alguma falha da comunicação entre o sistema nervoso central e periférico (seja por trauma raquimedular, esclerose múltipla, entre outros), o paciente passa a apresentar bexiga neurogênica. Que pode se manifestar por meio de diversos padrões, a depender do local e do grau de comprometimento neurológico. Sendo assim, existem diversos padrões de alterações no comportamento do órgão, o paciente pode ter a bexiga neurogênica flácida, que fica o tempo todo relaxada; ou hiperativa, levando a contrações involuntárias, com perdas urinárias e aumentando o risco de dano ao trato urinário superior. Dessa forma, quem tem essa condição pode apresentar quadros de: Bexiga neurogênica hiperativa: provoca mais contrações do que o normal e levam a um quadro de urgência miccional, com o paciente necessitando urinar ao longo várias vezes ao longo do dia e da noite, ou seja, mais de 8 vezes em 24 horas, mesmo que o líquido saia muito pouco, ou até mesmo de perdas urinárias involuntárias e insensíveis, ou seja, sem que o paciente apresente desejo miccional); Bexiga neurogênica hipoativa: quando o paciente não sente a necessidade de urinar e nem esvazia completamente a bexiga, porque a bexiga perde a capacidade de se contrair. Neste caso, os músculos esfincterianos ao redor da uretra podem não funcionar adequadamente. Para pacientes com esse problema, existe um comprometimento muito grande da qualidade de vida, provocando muitas restrições pessoais e sociais, deixando a pessoa insegura para sair de casa para trabalhar, divertir-se com amigos, tirar férias e até realizar tarefas rotineiras como ir a um supermercado. Essa situação pode levar o paciente à depressão. Além dessas restrições, é muito comum que exista uma dúvida entre as mulheres que portam o problema sobre: quem tem bexiga neurogênica pode engravidar? A boa notícia é que não existe uma relação direta do problema com a infertilidade, porém, quando a patologia deflagra um quadro depressivo, a pessoa pode ser afetada também em sua vida sexual, passando a ter menos relações ou até mesmo abster-se completamente do sexo. O que causa a bexiga neurogênica? As causas para essa patologia podem ser certas doenças ou traumas que vão incapacitar os músculos da bexiga de relaxar ou contrair no momento adequado, como: Acidentes que causam lesões cerebrais; Defeitos congênitos nos nervos (espinha bífida); Paralisia cerebral; Esclerose múltipla; esclerose lateral amiotrófica Acidentes vasculares cerebrais (AVC); Mal de Parkinson; Poliomielite; Tumores cerebrais na medula espinhal; Diabetes; Infecções (meningite ou sífilis terminal); Cirurgias pélvicas prévias; Neuropatia provocada por alcoolismo, etc. Sintomas da bexiga neurogênica Os sintomas da patologia são: Frequência e urgência miccional (bexiga hiperativa); Pequeno volume miccional; Gotejamento de urina; Não sentir que a bexiga está cheia; Incontinência urinária; Cistite (infecção urinária); Pedra na bexiga; Leia mais sobre: Urologia feminina: entenda quando vai precisar Dor nos rins: Conheça as causas e como tratar Bexiga neurogênica: diagnóstico e tratamento Buscar o tratamento da bexiga neurogênica é muito importante, porque essa patologia pode evoluir para quadros de dilatação do trato urinário, refluxo vesicoureteral ou disreflexia autonômica, além de outras condições que vão colocar em risco o funcionamento dos rins, como a insuficiência renal. A primeira medida para entender as causas e tratar a bexiga neurogênica é buscar um urologista, que irá fazer o diagnóstico por meio do histórico clínico do paciente e de suas queixas, durante uma anamnese detalhada. O especialista também realiza exames físicos no abdômen, órgão da pelve e reto; e solicita diário miccional e exames de laboratório, como estudo urodinâmico, para analisar em qual categoria o paciente se encontra. Exames como ressonância magnética da coluna vertebral, testes de imagem da bexiga e ureteres e ultrassonografia fazem parte da lista que o especialista poderá solicitar ao paciente para fechar o diagnóstico. Cada causa exige um tratamento Há diversos tratamentos que são indicados de acordo com a causa do problema. Para bexiga neurogênica, fisioterapia, medicamentos, sondas e cirurgia são algumas opções. Por exemplo, para quem tem incontinência urinária, um medicamento para bexiga hiperativa pode ser uma das indicações. Outra solução será o uso da toxina botulínica (botox), que relaxa a musculatura vesical. O tratamento fisioterapêutico para bexiga neurogênica também pode ser uma abordagem complementar para fortalecimento do assoalho pélvico. Nestes casos, são realizados os procedimentos de biofeedback eletromiográfico ou eletroterapia. No entanto, não são para todos os casos de bexiga neurogênica que a fisioterapia vai funcionar, por exemplo, pacientes que têm uma lesão medular completa terão resposta muito baixa, ou até nula, a esse tipo de reabilitação. Para os casos desses cadeirantes, ou de pacientes que encontram-se acamados de forma mais prolongada, e não conseguem esvaziar completamente a bexiga, o tratamento mais comum são as sondas, que vão reduzir o quadro de infecções urinárias porque permite a drenagem periódica da bexiga. Enquanto outros casos podem exigir procedimentos cirúrgicos, para a realização de uma ampliação vesical da bexiga neurogênica. Conclusão A bexiga neurogênica é um problema que não pode ser ignorado, o quanto antes o paciente buscar uma ajuda, mais cedo resgata a própria qualidade de vida. Essa condição é muito séria e pode trazer muitos comprometimentos para os pacientes, prejudicando até mesmo a vida profissional. Por isso, é preciso procurar o especialista e não esquecer de relatar todos os sintomas e esclarecer as dúvidas sobre os passos do tratamento. Os sintomas relacionados à bexiga neurogênica podem ser adequadamente controlados após uma avaliação detalhada de um especialista, principalmente se o problema for diagnosticado precocemente. Assim sendo, a avaliação periódica com um urologista especialista em disfunções miccionais é de suma importância.

Bexiga neurogênica: tem como tratar?

Já imaginou como é difícil a vida de uma pessoa que não controla a hora de segurar ou eliminar a urina? Essa é a condição de quem tem bexiga neurogênica. Leia neste texto as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da... read more →
A ureterocele é uma condição urológica que afeta mais as meninas e pode trazer consequências graves ao organismo. Leia neste texto mais sobre suas causas, sintomas e formas de tratamento deste problema. O que é ureterocele? A ureterocele é uma anomalia congênita que causa um inchaço limitado ao final do ureter no ponto em que entra na bexiga. Semelhante a um balão, essa condição pode interromper o fluxo de urina para a bexiga e trazer sérias consequências. A causa desse problema é uma malformação que ocorre ainda dentro do útero materno. Em condições normais, os rins filtram e removem resíduos e o excesso de água do sangue, produzindo a urina. Para seguir dos rins à bexiga, a urina percorre os ureteres (cada rim possui um ureter), então sai do corpo pela uretra. Mais frequentemente, costuma ser diagnosticada a ureterocele em bebê, porém, também pode ser diagnosticada em crianças maiores ou apenas na fase adulta. Pode ocorrer a ureterocele à direita ou esquerda, acometendo apenas um ureter ou de ambos os lados (ureterocele bilateral). Nas meninas, em geral, a condição está presente em ambos. O inchaço apresentado pode ser pequeno ou mesmo ocupar uma boa parte da bexiga, que é outra condição inadequada do sistema urinário, quando a urina flui incorretamente de volta aos rins. A ureterocele é potencialmente grave, porque predispõe os pacientes à formação de cálculos renais, retenção urinária, infecções urinárias recorrentes e infecções renais, que podem ocasionar danos graves aos rins e até insuficiência renal. Outra complicação importante é o risco de septicemia, devido ao bloqueio constante dos ureteres. Quais são os sintomas de ureterocele? A condição em si pode não gerar sintomas, mas quando surgem as infecções no trato urinário os pacientes podem sentir: Dor e ardência ao urinar; Urina com cheiro fétido; Aumento da frequência miccional; Não conseguir esvaziar a bexiga completamente; Febre. Como diagnosticar a ureterocele? É muito importante diagnosticar essa disfunção do trato urinário o quanto antes. Quando não detectada na infância, o que é mais comum, o médico pode desconfiar da ureterocele em idosos ou adultos quando há um quadro recorrente de infecções urinárias. Então o especialista vai solicitar exames. Um dos primeiros é o exame laboratorial de urina, que vai revelar se há uma infecção urinária. Para diagnosticar a ureterocele, o ultrassom é um exame muito eficaz porque já consegue apresentar o ureter e rim inchados durante o procedimento. No entanto, algumas ureteroceles podem não ser visualizados em uma ultrassonografia, assim outros exames que podem ser indicados são a tomografia computadorizada e a ressonância magnética para avaliar melhor rins e bexiga. Outra alternativa é solicitar uma cistouretrografia miccional, que analisa anormalidades da bexiga e uretra, checando se há refluxos ureterais,e o tamanho e localização da ureterocele. Leia mais sobre: Incontinência urinária Como tratar a ureterocele? O tratamento dessa condição vai depender da idade e da saúde do paciente, se o rim foi ou não afetado e se há ou não presença de dilatação do ureter e pelve renal. Uma alternativa de tratamento complementar é fazer um pequeno procedimento, conhecido como punção transuretral, para corrigir essa condição logo após o nascimento do bebê. Já o tratamento para ureterocele em adulto pode envolver a realização de uma cirurgia de reconstrução do trato urinário. Mas o médico irá avaliar caso a caso. No caso da indicação de uma cirurgia, o médico analisa as abordagens e técnicas mais apropriadas quando for uma ureterocele unilateral e bilateral. Atualmente, em geral, as cirurgias para tratar essa condição são minimamente invasivas, realizadas de forma endoscópica e abertura endoscópica da ureterocele. Raros casos podem necessitar de reimplante do ureter na bexiga. Essa abordagem previne o refluxo urinário e também preserva a função renal. São procedimentos que podem demorar cerca de 1 hora. O pós-operatório de cirurgia de ureterocele com método minimamente invasivo é bem mais simples do que uma cirurgia aberta. Conclusão É preciso ficar sempre atento à saúde do sistema urinário, para não correr riscos de agravamento do quadro. Se alguém tem infecções urinárias frequentes, pode ser um caso de ureterocele que não foi tratado na infância. Portanto, buscar um especialista será fundamental, porque o médico poderá avaliar todos os sintomas, pedir os exames apropriados e fazer o melhor planejamento terapêutico para tratar essa condição.

Ureterocele: o que é, sintomas e como tratar

A ureterocele é uma condição urológica que afeta mais as meninas e pode trazer consequências graves ao organismo. Leia neste texto mais sobre suas causas, sintomas e formas de tratamento deste problema.  O que é ureterocele? A ureterocele é uma... read more →