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Disfunção erétil

Incapacidade persistente para
atingir e manter uma ereção.

Disfunção Erétil

A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente para atingir e manter uma ereção firme suficiente para permitir o desempenho sexual satisfatório. A ereção noturna ou acordar com ereção matinal revela a integridade vascular e neurológica peniana.

As fases da ereção e detumescência peniana:

  • Excitação – Ocorre taquicardia, aumento da pressão arterial, a ereção peniana, retração testicular e excitação sexual;
  • Platô – Ocorre taquicardia, aumento da pressão arterial, contração muscular, aumentando a excitação sexual;
  • Orgasmo – Contrações dos músculos pélvicas, ejaculação, prazer ou satisfação intensa;
  • Resolução – Perda de ereção peniana, diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial, diminuição da excitação sexual, período refratário.

Muitos homens não entendem o que é considerado uma ereção normal para a idade, sendo que a perda da qualidade erétil ocorre naturalmente com o envelhecimento, e passam a se julgar portadores de DE. Da mesma maneira, a libido vai se modificando, podendo se tornar menos estimulados que nas relações anteriores, seja por sensações visuais, auditivas, sensitivas do erotismo. Certas drogas, como 5-alfa redutase, hipogonadismo (queda da testosterona), inibidores da serotonina e alcoolismo podem causar diminuição da libido. A normalidade do período refratário vai se prolongando com a idade e os homens não são capazes de retomar a uma nova ereção plena rapidamente. A média da latência ejaculatória em homens saudáveis ​​heterossexuais é cerca de 5-6 minutos, e existe uma variância normalmente distribuídas em torno destes valores. Ejaculação precoce é aquela que ocorre em menos de 1 minuto da penetração.

Sintomas

O paciente que relata que a DE aconteceu de repente (falha na ereção de início súbita) provavelmente é de causa psicogênica (depressão, ansiedade do performance com a parceira). Os que tem dificuldade para sustentar a ereção há indício de ansiedade (ocorre liberação de substância adrenérgicas que inibem a ereção) ou fuga venosa. A DE após o paciente ter sido submetido a prostatectomia radical (por dano inflamatório agudo da banda neurovascular no intra-operatório) ocorre em média de 6 a 9 meses. Normalmente, a ereção vai se restabelecendo lentamente, com melhora da qualidade da ereção progressivamente. Os remédios facilitadores da ereção devem ser usados precocemente e diariamente nesta fase. Os pacientes devem se masturbar para estimular a ereção. Nos pacientes mais jovens (com menos de 60 anos) pode ocorrer o retorno da ereção em menos de 1 mês, em cirurgia realizada sem danos a banda neurovascular. Entretanto, a ereção pode ser recuperada progressivamente em até 2-3 anos após a PR, por lesão parcial da banda neurovascular uni ou bilateral. Nosso organismo pode recuperar lesões vasculares e neurológicas da banda neurovascular. Se ocorrer lesão severa da banda neurovascular bilateralmente, a ereção não é capaz de ser restaurada, independente do tempo pós-operatório. O uso de certas drogas, por seus efeitos colaterais, pode ser a causa da DE. A depressão por causar queda da função erétil pela diminuição da auto-estima. Quando há perda completa da ereção noturna, a suspeita da DE recai sobre doenças vasculares ou neurológicas.

Diagnóstico

A avaliação inicial do homem com queixa de DE inclui a história clínica com ênfase na sexual e psicossociais, associado a exames laboratoriais para identificar comorbidades que podem predispor o paciente a DE e que podem contra-indicar certas terapias. A história pode revelar causas ou comorbidades, como doenças cardiovasculares (incluindo hipertensão, coronariopatia, aterosclerose ou hiperlipidemia), diabetes mellitus, depressão e alcoolismo. Todas estas doenças vão aumentando sua prevalência com a idade. Há disfunções relacionadas a ejaculação precoce, aumento do tempo de latência associada com a idade e problemas de relacionamento psicossexual. Outros fatores de risco incluem tabagismo, trauma pélvico ou perineal, cirurgia peniana, doença neurológica, endocrinopatia, obesidade, radioterapia pélvica, doença de Peyronie ou uso de drogas usadas para tratamento de doenças sistêmicas. Outros elementos são alterações do desejo sexual, ejaculação e orgasmo, presença de dor genital e estilo de vida, orientação sexual na infância e adolescência e qualidade da relação com o parceiro. Por fim, uma história de função sexual do parceiro pode ser a chave para desvendar a causa que predispõe a DE.

O desejo precede a excitação sexual e pode ser espontânea ou em resposta a estímulos eróticos. É seguida pelas fases: platô, orgasmo e resolução. Os homens experimentam um período refratário após a fase de resolução (durante o período refratário não é possível estimular o pênis de volta ao estado erétil). É tipicamente mais breve em homens jovens, mas torna-se progressivamente mais longo com a idade.

Ao exame físico basicamente se examina os pulsos femorais e tibiais (doença vascular), placas penianas (doença de Peyronie), ginecomastia e testículos pequenos (hipogonadismo), reflexo cremastérico (avalia a integridade dos centros eretogênicos tóraco-lombares), mudança do campo visual (tumor da hipófise).

Tratamento Clínico

O tratamento inicial é baseado na suspeita diagnóstica e das suas possíveis associações. As vezes, as medidas mais importantes recaem sobre o tratamento da hipertensão arterial, diabetes, síndrome metabólica, dislipidemia, obesidade, tabagismo, ansiedade, estresse pelo estilo de vida (psicogênica, associadas ou não a drogas psicoativas) e hipogonadismo. As vezes criar um fim de semana livre, longe das angustias diárias pode ser a chave para a recuperação da ereção. Pacientes com baixa de testosterona devem ser tratados, sendo uma das principais causas da perda de libido e do vigor físico e mental.

De maneira geral o tratamento médico inicial com inibidores da 5-fosfodiesterase pode ser instituído, avaliando-se sua eficácia e efeitos colaterais. Não devem ser usados em homens que usam nitratos e usados com cautela e aval do cardiologista, os que usam bloqueadores beta-adrenérgicos.

A segunda linha de tratamento são representadas pelas droga usadas intra-cavernosas (no corpo do pênis), sob orientação médica inicial e depois auto injetáveis pelo próprio paciente.

Tratamento Cirúrgico

A terceira linha de tratamento é oferecida pelas cirurgias que vão dar sustentação ao corpo cavernoso, seja por próteses maleáveis ou infláveis. Deve-se apresentar ao paciente os prós e contras de cada prótese. Uma não é melhor do que a outra, o que vale é o que o paciente deseja do resultado da prótese. Os pacientes devem ser compensados de todas as alterações clínicas possíveis de controle médico antes da indicação do implante de prótese peniana. Os pacientes diabéticos devem obrigatoriamente estar compensados antes da cirurgia, pois o risco de complicação pós-operatória aumenta substancialmente nos pacientes submetidos a cirurgia ainda descompensados. Os melhores resultados funcionais são obtidos nos pacientes que mantém certa ereção peniana, pois ainda há fluxo sanguíneo peniano, o que ainda poderá tumescer o pênis com o aporte sanguíneo durante a relação sexual. Ninguém nasce sabendo tudo. Na vida aprendemos muitas coisas a cada dia e precisamos inclusive aprender a fazer relação sexual.

Prevenção

A prevenção está baseada nas regras claras do bem viver, saber viver com alegria e disposição para vencer as dificuldades inerentes da vida. Reconhecer os erros e corrigí-los é uma arte. Nunca é tarde demais para recomeçar. Devemos ter orientação profissional e não perder o foco para atingir as metas propostas que deverão ser alcançadas. Nada é impossível. O comodismo não nos ajuda em nada. Se obeso, emagrecer; se dislipidêmico, corrigir com dieta, remédios e exercícios; se hipertenso, controlar a pressão é básico; se diabético, dieta e medicamentos; se tiver apneia noturna, fazer todas mudanças recomendas por especialistas; as vezes um reajuste dos medicamentos podem controlar a pressão e melhorar a performance circulatória peniana; etc.

A orientação médica, discutindo os progressos e dificuldades, a cada momento do tratamento pode iluminar seu caminho e dar força para alcançar seu objetivo. Não se esqueça que o envelhecimento existe e fique certo que todos nós, se vivermos o suficiente, vamos um dia apresentar DE.

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