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A glândula supra renal tem função importante para o funcionamento adequado do organismo. Porém, algumas doenças podem afetá-la, trazendo consequências que precisam ser tratadas. Continue lendo e saiba mais sobre o que é glândula supra renal e quais patologias estão associadas a elas. Para que serve a glândula supra renal? Também conhecidas como adrenais, cada glândula supra renal produz os hormônios fundamentais para o funcionamento do organismo. Dividida em medula e córtex, a primeira é responsável por sintetizar e secretar os hormônios adrenalina e a noradrenalina, e o segundo produzir os hormônios aldosterona, cortisol e os hormônios sexuais (androgênios e estrogênios). Onde se localiza a glândula supra renal? Estão localizadas na cavidade abdominal no topo de cada rim. Glândula supra renal: função A principal função da glândula supra renal é promover a manutenção do equilíbrio do metabolismo, por meio da produção de hormônios fundamentais para o funcionamento correto do organismo, que vão atuar no sistema imunológico, pressão arterial e a resposta ao estresse. Esses hormônios são responsáveis por transformar alimentos em energia e gerenciar níveis de açúcar, manter a pressão arterial normal, equilibrar água e sal no organismo, dar suporte à gravidez e responder ao estresse e às doenças. Porém, quando esses hormônios estão em desequilíbrio, seja pelo excesso ou falta, podem deflagrar diversas patologias. Quais os hormônios produzidos pela glândula supra renal? Os principais hormônios produzidos são: Cortisol: hormônio responsável pelo controle do estresse, além de atuar na manutenção dos níveis de açúcar no sangue e da pressão arterial; Aldosterona: esse hormônio atua na regulação da quantidade de Sódio e Potássio no sangue, além de regular a pressão sanguínea; Adrenalina: a adrenalina é um hormônio que atua como defesa do organismo, preparando-o para uma situação emergencial; Androgênios e estrogênios: hormônios masculinos e femininos. Leia mais: Dor na bexiga Bexiga caída O que causa as patologias nas adrenais? Em muitos casos, a causa das patologias nas adrenais não fica bem definida. Porém, podem ser deflagradas por mutações genéticas, problemas na hipófise, uso de certas medicações, como esteroides, ou infecções. Glândula supra renal: sintomas podem ser indícios de problemas Quando há alteração na glândula supra renal, e alguns sintomas incomuns começam a surgir, é hora de ligar o sinal de alerta para um possível problema de saúde. Afinal, algumas doenças são comuns no dia a dia do consultório médico, sendo necessário cuidar da saúde. Essas patologias podem atingir tanto homens como mulheres, mas no caso da Síndrome de Cushing afeta mais as mulheres. Conheça 4 doenças da glândula supra renal: Tumor na glândula supra renal Esses tumores também são conhecidos como adenomas do córtex suprarrenal (adenoma na glândula supra renal). Na maioria dos casos, não são cancerígenos. Quando os adenomas são funcionantes, podem alterar a produção dos hormônios adrenais, levando a patologias conforme abordaremos mais à frente. Câncer da glândula supra renal O câncer cortical supra renal ou carcinoma adrenocortical é uma ocorrência muito rara, que tende a se desenvolver na camada externa da glândula. Em alguns casos, não alteram a produção hormonal, já em outros a produção fica muito acima do normal. Esses tumores podem aparecer apenas anos após o seu início, e só se manifestar depois que atingiu outros órgãos. Doença de Addison Nessa patologia, as supra renais não produzem os hormônios (cortisol e aldosterona) em quantidades adequadas. Os sintomas dessa doença podem se desenvolver lentamente e são: perda de peso, falta de apetite, pressão arterial baixa, fadiga, dores abdominais, musculares e articulares, náuseas, vômitos e diarreia, baixo nível de açúcar, irritabilidade, queda de cabelo e depressão. Insuficiência Adrenal Aguda Quando as glândulas não produzem os hormônios esteroides e os sintomas da doença de Addison surgem repentinamente, é considerada uma crise aguda, que é uma condição bastante severa e apresenta até risco de morte. É caso de urgência médica. Os principais sintomas para ficar em alerta são: confusão mental e delírios, fadiga severa, dores na parte inferior das costas e pernas, dores abdominais intensas, associadas a vômitos e diarreia. Síndrome de Conn Essa síndrome, que também é conhecida como hiperaldosteronismo primário, é um transtorno das glândulas adrenais e tem relação com os adenomas. Provoca um excesso na produção de aldosterona, que vai resultar em sintomas como hipertensão arterial refratária, dores de cabeça e distúrbios visuais, mas também pode levar à fraqueza muscular, formigamentos e micção excessiva. Síndrome de Cushing Essa síndrome é causada pela produção excessiva de cortisol, por conta de um tumor na glândula ou problemas na hipófise. Em alguns casos, é fruto do uso prolongado de esteroides. Essa síndrome pode provocar pele fina e com estrias, acne, aumento de peso que provoca protuberância nos ombros e rosto arredondado, além de cura lenta de feridas. As mulheres também podem apresentar pelos faciais e períodos menstruais irregulares ou ausentes. Já nos homens, há uma diminuição do desejo sexual, disfunção erétil e fertilidade reduzida. Mas, no geral, quem tem síndrome de Cushing também pode sentir fadiga, fraqueza muscular, dificuldades cognitivas, escurecimento da pele, dores de cabeça, perda óssea, falta de controle emocional e depressão. Diante de qualquer sintoma, busque um especialista Diante de qualquer sintoma ou alteração, o mais recomendado é buscar por um especialista da área, que solicitará exames, que podem ser laboratoriais (sangue, urina e saliva) e vão atestar os níveis hormonais. Mas, exames de imagem também podem ser solicitados, caso o médico desconfie de algum tumor ou queira apenas descartar a possibilidade. Ao fechar o diagnóstico, o especialista vai determinar o melhor tipo de tratamento diante de cada caso, pode ser tanto o uso de medicamentos ou até cirurgias. Precisando de ajuda, entre em contato e agende uma consulta.

Conheça 4 doenças da glândula supra renal

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A cistocele é um problema urológico que afeta uma boa parcela da população feminina adulta, levando a muitos desconfortos emocionais ou físicos, como a incontinência urinária. Veja nesse post, o que é cistocele, quais os graus da doença e como tratar esse problema da bexiga feminina. Cistocele: o que é? A cistocele também é uma condição conhecida popularmente como bexiga caída, que é caracterizada por uma queda do órgão de sua posição normal dentro da pelve. Esse problema urológico pode atingir 20% das mulheres no mundo. Os órgãos da pelve, que incluem a bexiga, são mantidos em seus devidos lugares por músculos e tecido conjuntivo do assoalho pélvico. Porém, devido a inúmeros fatores, esse tecido de suporte ao redor da bexiga pode ficar enfraquecido ou ter sofrido uma pressão muito grande, fazendo com que o órgão desça em direção à vagina. As mulheres são acometidas por esse problema urológico porque existe uma abertura no assoalho pélvico, conhecida como hiato urogenital, que provoca uma fragilidade na região. Diante disso, não apenas a bexiga pode cair, mas também outros órgãos como o útero, uretra, intestino delgado e reto. Em estágios mais avançados, esse afundamento da bexiga também leva o órgão a se projetar para fora da vagina. A mulher que sofre com esse prolapso tem uma grande perda na qualidade de vida, pode se sentir constrangida no trabalho, deixar de frequentar eventos sociais e até diminuir (ou parar totalmente) com a frequência sexual. Com isso, podem ser deflagrados problemas emocionais, como a queda de autoestima e depressão. É importante não ignorar os sintomas do prolapso genital (cistocele) que podem ocorrer com o avanço da idade, porque do contrário, a falta de tratamento pode contribuir com a progressão da doença. E sim, existe um tratamento que vai ajudar as mulheres com esse problema e, assim, a resgatar a autoestima, basta procurar um médico especialista, ou seja, um uroginecologista. Leia mais: Prolapso vaginal Retocele Sintomas da cistocele Entre os sintomas do prolapso genital, um dos mais frequentes é a incontinência urinária, quando está em estágios mais avançados, especialmente quando a mulher projeta alguma pressão na bexiga, como no ato de tossir, espirrar ou rir. Outros são: Dificuldade para urinar; Vontade frequente de urinar; Sensação de peso na bexiga; Sensação de bola na vagina; Perda involuntária de urina; Dor na pélvis; Esvaziamento incompleto da bexiga; Dor no sexo; Dor ou impossibilidade de colocar absorventes internos; Pressão pélvica ao ficar em pé. Cistocele: causas que deflagram o problema Diversos fatores podem provocar um enfraquecimento do assoalho pélvico, entre eles, o avanço da idade, tanto que esse problema urológico costuma afetar as mulheres a partir dos 40 anos. Outras causas importantes são: Partos vaginais; Obesidade; Tosses crônicas; Levantamento contínuo de pesos; Prisão de ventre, que leva a esforços repetitivos para provocar movimentos intestinais; Menopausa; Cirurgias pélvicas anteriores, etc. Cistocele: grau indica estágio da patologia A cistocele tem estágios que variam do 1 ao 4, sendo o 1, o menos avançado. Veja como a bexiga se comporta em cada grau: Cistocele (grau 1): neste estágio, normalmente, não há sintomas, e a bexiga pode estar a 1 cm do hímen; Cistocele (grau 2): o prolapso fica entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen; Cistocele (grau 3): bexiga já pode ser vista no canal da vagina; em geral, está mais de 1 cm abaixo do hímen; Cistocele (grau 4): eversão completa, com a bexiga se projetando completamente para fora da vagina. Tratamento da cistocele Esse problema de urologia feminina deve ser tratado de acordo com o estágio em que se encontra. Como no estágio inicial, a cistocele não apresenta sintomas, torna-se ainda mais necessário que as mulheres busquem um urologista de forma preventiva, para evitar que o problema avance de grau. O médico fará o diagnóstico a partir dos relatos da paciente, caso já existam sintomas, e também por meio de exame físico (exame especular da vagina). Outros exames que podem ser solicitados são o teste urodinâmico e a ressonância magnética, esse último pode avaliar o estágio do prolapso. Grau 1 No grau 1, o tratamento passa por observação e acompanhamento. Pode ser indicada também a realização de exercícios pélvicos e mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação balanceada, que pode ajudar a evitar o ganho de peso e a progressão do problema. Grau 2 Já no grau 2, a indicação é de fisioterapia para fortalecimento do assoalho pélvico. Porém, a cirurgia também pode ser indicada. Graus 3 e 4 O tratamento de escolha é a cirurgia. Essa é a única abordagem que realmente vai solucionar essa questão. Entretanto, para pacientes com alto risco cirúrgico, pode ser indicado o uso de pessários. Como é feita a cirurgia de cistocele? A cirurgia de cistocele é realizada por via vaginal, sem cortes no abdômen. O procedimento vai permitir a dissecção, identificação das lesões e correção da queda da bexiga. Essa correção pode ser realizada com o próprio tecido ou com uso de telas, para garantir a sustentação dos órgãos e reduzir a possibilidade de recorrência do problema, especialmente quando a cistocele está nos estágios 3 e 4. A recuperação dessa cirurgia é rápida, mas é imprescindível que o paciente siga as orientações médicas no pós-operatório, como não carregar pesos acima de 5 quilos e não fazer exercícios físicos pesados. Antes de chegar a esse estágio, o ideal é que as mulheres procurem tentar evitar a cistocele com um estilo de vida mais saudável, procurando sempre fazer atividades físicas, incluindo alguns que fortalecem o assoalho pélvico, manter o peso ideal, não descuidar da hidratação, aumentando a ingestão de líquidos, parar de fumar e tratar tosses crônicas.

Cistocele traz sérios desconfortos à mulher

A cistocele é um problema urológico que afeta uma boa parcela da população feminina adulta, levando a muitos desconfortos emocionais ou físicos, como a incontinência urinária. Veja nesse post, o que é cistocele, quais os graus da doença e como... read more →
O câncer de rim não é dos tipos mais comuns que acometem as pessoas. Em uma estatística mundial, representa 3% dos tipos de tumores malignos. No entanto, é potencialmente perigoso e deve receber tratamento o quanto antes. Veja nesse texto mais sobre o câncer de rim, sintomas, causas e tratamento. O que é e quais os sintomas de câncer no rim? Os rins são os órgãos responsáveis por expelir toxinas do corpo, excesso de água, potássio, sódio e outras substâncias, além de ter outras importantes funções para o organismo. Esse órgão pode ser acometido por um tumor maligno, que é mais comum nos homens do que nas mulheres e costuma se manifestar entre os 55 e 75 anos. Os três sinais mais característicos do câncer de rim são: nódulo palpável no abdômen, dor e sangue na urina. No entanto, esses sintomas de câncer do rim podem se manifestar quando a doença está em estágios mais avançados. O tumor ou câncer de rim também pode provocar outros sintomas, como: dor lombar de apenas um lado, perda de peso, fadiga, suor noturno excessivo, inchaço nas pernas, aumento do volume abdominal, febre e pressão alta. Porém, em alguns casos, a doença pode ficar assintomática por até anos, sendo detectável apenas quando se faz um exame de imagem de rotina ou para diagnosticar outros problemas de saúde. Por conta desse comportamento, um exame de imagem pode diagnosticar já um câncer de rim metastático (que se espalha para outros tecidos). Por isso, é imprescindível estar sempre realizando consultas de rotina que possam diagnosticar um tumor em estágios iniciais, porque, nestes casos, câncer de rim tem cura. Quais são os tipos de câncer de rim mais comuns? São vários os tipos de câncer que podem atingir os rins, mas em 75% dos casos é o carcinoma de células renais claras, que tem origem no tubo responsável por filtrar as impurezas do sangue e pode se espalhar pelo corpo. O segundo mais comum é o carcinoma papilífero de células renais, que é menos comum, representa 15% dos casos, porém, é considerado mais grave. Esse tumor costuma ser pequeno, mas pode causar bloqueio das vias urinárias e reter a urina. O terceiro mais comum é o carcinoma cromófobo de células renais, na sequência, vêm os tumores originados nos ductos coletores e os sarcomatoides. Leia também: Dor nos rins Pedra nos rins sintomas Quais são os fatores de risco para desenvolver um câncer de rim? As causas da origem do câncer de rim ainda não são completamente conhecidas, mas obesidade, hipertensão arterial, herança genética e tabagismo estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Além disso, algumas síndromes genéticas também podem ser um fator para deflagrar a doença. Outro fator de risco importante é a raça, em geral, a prevalência maior é na raça negra, embora as razões ainda não sejam muito bem esclarecidas. A insuficiência renal e a hemodiálise também surgem como potenciais riscos para o desenvolvimento de um tumor, além do uso indiscriminado de diuréticos. Como é o diagnóstico? Essa doença é diagnosticada pelos exames de imagem. Atualmente, a maior parte dos diagnósticos de tumor renal é feito nos estágios iniciais, por meio de um exame de ultrassonografia, realizado de rotina. Neste exame, é evidenciado um nódulo renal, na grande maioria das vezes, ainda assintomático. O tumor renal, quando diagnosticado nesta fase, é completamente curável. Porém, quando o médico percebe um nódulo palpável, ele solicita uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética, que podem avaliar mais profundamente as características da massa e ajudá-lo a determinar se há malignidade. Como é o tratamento do câncer de rim? Quando a doença está restrita ao rim, que se configura como os estágios 1 e 2, a cirurgia de retirada do tumor é o procedimento mais comum. Nos casos em que o tumor é pequeno, é possível apenas retirar o nódulo sem afetar o rim. No estágio 3, mesmo que o câncer tenha invadido vasos renais e linfonodos próximos, ainda é possível a cirurgia que pode envolver também a remoção do rim acometido pelo tumor. Porém, quando há metástase, com o câncer de rim no estágio 4, a remoção do rim pode ainda ser uma opção, dependendo do estado geral do paciente. Mas os protocolos são mais severos, e pode exigir uma equipe multidisciplinar, composta por urologista, nefrologista, oncologista, psicólogos e até nutricionistas, que vão usar abordagens como novos medicamentos para câncer de rim, imunoterapia e terapias-alvo. Existem outras possibilidades de tratamento, especialmente indicados para pacientes em idade avançada ou portadores de comorbidades que possam aumentar o risco para uma cirurgia. Para estes casos, podem ser consideradas abordagens pouco invasivas como a crioablação e radiofrequência. Leia também sobre: Prolapso vaginal É possível prevenir o câncer de rim? Como foi possível perceber mais acima, os fatores de risco para o surgimento do câncer de rim têm a ver com estilo de vida. Por isso, ter hábitos saudáveis pode ser uma forma de evitar que a doença atinja o organismo. Entre as boas práticas, o paciente pode parar de fumar e beber álcool, tomar mais líquidos (água, suco e chás), fazer exercícios físicos com regularidade, além de estar sempre atento aos sinais do corpo, procurando fazer consultas de rotina, para ter sempre um acompanhamento médico que possa detectar qualquer irregularidade no organismo em estágios ainda iniciais.

Câncer de rim: causas, sintomas e tratamento

O câncer de rim não é dos tipos mais comuns que acometem as pessoas. Em uma estatística mundial, representa 3% dos tipos de tumores malignos. No entanto, é potencialmente perigoso e deve receber tratamento o quanto antes. Veja nesse texto... read more →